Amor Incondicional

Ah, como eu queria ter
um amor como o de Shakespeare
que não pudesse morrer...
Não pude esperar
a força que me atrai esse olhar
É tão forte como a atração entre dois corpos celestes.
Uma vez atraído, nunca mais abandonado.
A perfeição da Criação...
através de seus olhos pude ver.
O sol não possui tanta luz quanto sua face.
Enfeitiço-me cada vez que vejo teu sorriso
pois não há nada mais puro.
É belo, e me arrasa como fogo em brasa.
Não, e eu não possuo defesa...
e o fogo que almejo não arde mais em meu peito.
Por que é estúpida minha forma de pensar
que tocar você parece tão impossível?
Não há insanidade que justifique a ausência
e é esta tormenta que empurra a maré.
Meu corpo permanece frio...
porque essa maré só me trouxe o gelo.
Sim, e é por causa de seus intocáveis lábios
que me encontro fria...
Por essas lembranças
que não podem enfrentar sozinhas a minha solidão.
E de tão inconsolada, sou eu que choro...
Mas sei que você vê minhas lágrimas
porque essas palavras saíram do meu coração.
Liberto você.
Para L.R.
Máscara

Ah, como eu queria ter
um amor como o de Shakespeare
que não pudesse morrer...
Não pude esperar
a força que me atrai esse olhar
É tão forte como a atração entre dois corpos celestes.
Uma vez atraído, nunca mais abandonado.
A perfeição da Criação...
através de seus olhos pude ver.
O sol não possui tanta luz quanto sua face.
Enfeitiço-me cada vez que vejo teu sorriso
pois não há nada mais puro.
É belo, e me arrasa como fogo em brasa.
Não, e eu não possuo defesa...
e o fogo que almejo não arde mais em meu peito.
Por que é estúpida minha forma de pensar
que tocar você parece tão impossível?
Não há insanidade que justifique a ausência
e é esta tormenta que empurra a maré.
Meu corpo permanece frio...
porque essa maré só me trouxe o gelo.
Sim, e é por causa de seus intocáveis lábios
que me encontro fria...
Por essas lembranças
que não podem enfrentar sozinhas a minha solidão.
E de tão inconsolada, sou eu que choro...
Mas sei que você vê minhas lágrimas
porque essas palavras saíram do meu coração.
Liberto você.
Para L.R.
Amor
Muitas vezes a dor insuportável
que leva ao distúrbio inconsciente
o quão tão somente triste
não apaga a solidão.
Amor
Construindo lado a lado
corro riscos do improvável
mas se o afago é amigo
nada me impede de ser acolhido.
Amor
não disfarça sua dose
quando o coração esconde
o que é belo e intransigente
desse certo tão errado
meu bem armado.
Máscara
Máscara.
Nunca volta-se ao meu eu
Porém, és um nada tão envolvente, que torna-se...
Vaga.
Faz da pureza essência negra
E o longo e tanto tempo pouco
Tanto pouco tempo meu.
Ladra.
Sentimentos profundos desesperados
Apelam a uma sanidade desorientada.
Assassina.
Enquanto minha consciência perdura
Meu inconsciente luta.
Tão raro o tempo,
tão longe me desperto.
Minha máscara esconde
O que nem eu mesmo conheço.
Mas eis que assim,
minha máscara sem mim
Não é nada além do pó.
Estou eu além da falsidade?
Diga-me, nada além da verdade.
Alma Livre, Essência Pura
Tenho um desejo sem fim
ter minha alma livre
percorrendo lírios e jasmins.
Luto em meu coração
Mãos atadas sangrando
Onde está meu chão?
Se o tempo se encarregará de libertar-me?
Não sei
Se quando meu céu escurece lágrimas caem?
Não escondo
Tristeza sobrepõe alegria
Chamas envoltas a pele
Dores não queimarão
Cavalos correm para o fim do túnel
Liberdade disfarçada
Ilusão é felicidade?
Se a alma é livre, a essência é pura?
Eu creio
Se o sol nasce quando desperto?
Não sei
Mas os lírios e jasmins ainda estão lá
Junto aos cavalos que brincam nos campos
As lágrimas caem enquanto desperto
Felicidade completa...ilusão não inventa.
Descontente
Vazio impaciente grita sem parar
mais que desesperado faz-me chorar
Como seguir em frente sem parar
se o torpor não parece cessar?
Enquanto meus lábios dormentes põe-se a falar
falar pouco, do inconsciente
Eu não mudo de lugar.
Fujo da insanidade, da tristeza
Fujo do Homem, da razão...
Vergonha estruturada em mim
Solidão.
Amigo do Peito, Estranho de Afeto.
Eu e você, meu amigo do peito
sempre cedendo
querendo me amar.
Agora que já faz um tempo
que meu coração chora
por não me arriscar.
E eu, triste, sozinho e dormente
penso no estranho
que em nada me apraz.
Porque é raro que às vezes querendo
aquele celebre minha vinda
ou sinta meu olhar.
Sonhe comigo amigo
Mas reze pra eu não estar contigo
porque não sei pra que posso te servir.
Talvez só te leve a tristeza,
um sonho perdido
e uma maré de tormenta.
Mas sou tão pobre de espírito
que meu coração ferido
ainda não vive por te amar.
Não enquanto eu não parar de pensar...
Azul Acinzentado (Poesia Musicalizada)
Odeio quando acordo de manhã
e as nuvens já se uniram
tirando todo azul do céu pra fazer a chuva.
Odeio quando essa mesma chuva
leva toda a minha felicidade
com a sua acidez.
Por que?
Já não faz mas sentido essa atmosfera
poluída de carbonos e cfc's.
Por que?
Ela foi muito mais límpida
quando o Homem não interferia cheio de estupidez.
Azul, onde foi parar?
Azul do céu, com as nuvens brancas de algodão...
Onde foi parar?
E em meio a essa festa toda,
eu me encontro num cubículo
olhando pela janela, tentando esquecer.
E enquanto eu me iludo devagar,
eu olho pra essa tempestade e me pergunto
quando vai parar.
Por que?
Já não faz mas sentido essa atmosfera
poluída de carbonos e cfc's.
Por que?
Ela foi muito mais límpida
quando o Homem não interferia cheio de estupidez.
Azul, onde foi parar?
Azul do céu, com as nuvens brancas de algodão.
Onde foi parar?
Por Trás das Estrelas (Poesia Musicalizada)
Olho para o céu. (Look at the sky)
Eu queria voar. (I would like to fly)
Através das estrelas... (Throught the stars)
Talvez algumas vezes. (Maybe sometimes)
O que você vê, (What you see)
Talvez algumas vezes. (Maybe sometimes)
O que você vê, (What you see)
eu queria entender. (I would like to know)
Infinito é o meu tempo, (The time is so far)
penso que posso pegá-las nas mãos. (I think that I could take in my hand)
Quando você cresce, (When you grow up in your time)
e sente seu espírito cedendo. (When you feel it deep inside)
Você deveria ter um tempo (You should always take your time)
para saber o que há por trás das estrelas. (To know what is behind the stars)
Pegue em minhas mãos (Please take my hand)
e talvez nós entenderemos. (and maybe we will understand)
Se você estiver comigo esta noite (If you were here with me tonight)
Poderemos fechar os olhos e imaginar. (We'll just let it go)
Quando você cresce, (When you grow up in your time)
e sente seu espírito cedendo. (When you feel it deep inside)
Você deveria ter um tempo (You should always take your time)
para saber o que há por trás das estrelas. (To know what is behind the stars)
Proesia
"Aquele retrato que um dia tirei da praia com toda a sua glória e as palmeiras verdejantes que vibravam com o vento deixando as areias para trás, aproximando as ostrasinhas das pedras que ali estavam: tristes, duras, frias e sem vida.
Aquela praia que tinha um barco a vela que era levado pelas ondas para longe da margem, conhecido muitas vezes por um barco pequeno que não cabia muita gente, mas que cabia a alegria de pessoas inspiradas pelo mar: azul, lindo, frio e cheio de vida.
Aquelas ostrasinhas que continham um barulho parecido com o do mar, traziam-me lembranças de um CD de rock que ouvi num dia daqueles quando eu estava agitada, talvez louca ou desesperada sem saber o que escrever...
Então escrevi sobre uma praia que nem sei se já fui um dia, mas que contudo, todavia, me inspirava para o nada, daí fiz essa 'proesia'".
A Sombra do Passado
Hoje, mais do que sempre
aprendi a reinventar minha história.
E a sombra do passado
não afetará mais meu presente.
O vento que sopra na alma,
as vozes que insinuam o deprimente.
E a sombra do passado
não afetará mais meu presente.
Quero sentir a lucidez da minha mente,
aquela que invoca meu inconsciente.
E a sombra do passado
não afetará mais meu presente.
A maré invadiu a tormenta,
água pura antes por demasia sedenta.
E a sombra do passado...
nunca mais será meu presente".
Jesus, Amor
"Uma vez um pássaro ferido
pássaro perdido e sozinho...
Era ferido, era iludido
esculpido pela mágoa, castigo.
Uma vez uma andorinha otimista
andorinha simples e de muito amor...
Era otimista, era turista
esculpida pelo amor, dor.
Eis que a andorinha tirou-lhe as mágoas
Voou pra longe e não voltou.
As mágoas já tinham ido embora
a frieza tão forte, torpor.
A andorinha morreu
e o pássaro continuou a vagar...
O torpor era mais forte
nem mesmo enxergava o mar.
Morreu de sede. Não soube conviver com a dor.
A andorinha mesmo tão frágil, converteu os males em sangue.
De tanto amor levou as mágoas...mas o pássaro ferido, na verdade era cego".
Astro Rei
sou um Satélite natural.
e a Estrela que em mim reflete
é muito maior que qualquer vy canis Majoris.
é aquela que é Muito mais brilhante que uma sirius.
que não cEssa de usar seu hidrogênio para brilhar.
nunca se esconde, apenas se perde no Universo.
eu sem ela, com certeza não haveria De ser assim.
porque Esta luz não é natural, mas refletida.
e não sinto tristeza algUma por isso...
apenaS agradeço por ainda ser alguma coisa.
por ser aiNda um corpo celeste,
posso utilizar de minha força de Atração.
atrainDo os outros para o bem,
justificando assim A criação.
Saber mais do que o rimar...
Poesia nãO é a única que se faz crer
Uma alma é divina. Deus e você.
Adormecendo
"Todas às vezes que me pego escrevendo tais palavras/sinto que elas vão acabar rapidamente./Talvez seja o desespero, talvez seja o inconsciente./Quero te sentir tão perto.../Inconsequente.
Todas às vezes que fico a admirar seus olhos/não há nada que eu possa decifrar./Talvez seja o destino, talvez eu deva te amar./Uma vez inconsequente.../Lutar?
Você me deu mais um motivo para respirar/Mas como a vida para mim é incerta, estou sofrendo./Talvez seja a lembrança, apenas talvez, nada mais que um tormento./E se ao amanhecer ainda permaneça a angústia.../Adormecendo".
A Janela
"Vejo minha vida pela janela
Pela janela minha vida passa.
De que adianta lutar contra o tempo,
se mesmo cedendo o tempo não basta?
Às vezes olho tudo pela janela...
E às vezes a janela é minha única graça.
De que adianta não sentir o tempo,
se quando olho no espelho só reflete a lástima?
Minh'alma por vezes oscilante
Se reprime não vivendo o que é dela...
De que adianta a vida insinuante,
se o caminho verdejante é mais uma cela?
Minh'alma, o tempo, a lástima.
E uma vez que se fez a lástima...nessa vez o tempo não basta.
Minh'alma se encontra na cela. E a vida tão grande, na pequena janela..."