O QUE É A MORTE?
Tudo bem, eu não tenho tanta "razão" para abordar um tema tão complexo, que o ser humano luta para compreender a vida toda. Pois é, a VIDA toda.
Bem se sabe que nossa única certeza é de que um dia todos vamos morrer. Uns temem tanto a morte que não vivem, outros judiam tanto da vida que morrem. QUE ABSURDO!
Isso não faz sentido algum! Ou pelo menos parece que não faz...
Como é que eu tenho a dádiva da vida e faço com que ela não valha a pena, simplesmente pelo desperdício?
Se eu tenho medo?! Ué, para que tanto medo se você vai a igreja e dizem que você não precisa temer, se você tem fé? Estranho essa preocupação sua ao sair de casa...
Às vezes eu penso que minha mente é um tanto maluca, já que penso em diversas formas de se morrer. Já ouvi dizer que morreram com uma canetada... AHAHAHA (que humor mais negro!) Mas não adianta, se for a sua hora, pode ser que você só leve um tropicão na rua. Não me julgue por dizer a verdade.
No entanto, ainda temos aquela cultura simpática que diz: está muito violento, você precisa cuidar da sua vida. Televisão, jornais, revistas... Tudo para que você tema a sua morte. Diga quantas notícias boas você pode contar na mídia? Talvez duas ou três. Eles querem esse sentimento bem dentro de você, bagunçando todos os seus miolos.
O caos tem de estar bem aparente! (Como que apagando tudo que há de bom na sua memória).
E sabe o que é mais engraçado? Você fica tão perceptível para esse tipo de coisa que passa a culpar toda a cúpula divina por todas as injustiças do mundo, sem mesmo perceber que isso tudo é causado pelo próprio ser humano , tomado pelo seu desejo de vingança (CONTRA O PRÓPRIO IRMÃO).
Meus queridos, se vocês não percebem, o MEDO é a maior e melhor arma de Guerra e dominação. Às vezes aquele exército nem é tão bom assim, mas só com o medo que eles fazem você ter, você já sai correndo ou se rende.
Se eu sou bom o suficiente para abusar da saúde com meus vícios?! Ué, porque eu vou ter medo de me divertir se eu tenho tanta fé na minha habilidade de me manter vivo? Estranho toda essa convicção sua...
E aí, já fumou o seu cigarrinho hoje? Talvez tenha tomado aquela bebida extraordinária que você pagou horrores. Não tem problema, você é forte e vai viver muito tempo ainda.
Cuidado com esse vício.
Repito
Cuidado com esse VÍCIO.
Para quem não percebeu, eu não estou dando sermão algum, mesmo porque eu não tenho direito de me intrometer na vida de ninguém. Eu deixei bem claro a palavrinha "vício". E, de fato, eu ainda creio no equilíbrio. Não temerei tudo e a todos, necessariamente, mas me divirto com moderação.
Será que eu sei de todas as implicações que isso me traz? Será que eu sei dos meus limites e respeito o meu tão amado corpo? Será que eu vou culpar alguém ou vou me responsabilizar pelos meus atos?
Eu posso até me jogar da ponte, mas será que eu sei nadar?
Não, eu não queria machucar você. Sei que é difícil lidar com isso... faz um ano que a morte me pegou de surpresa. Não a minha, é claro. A menos que eu fosse um fantasma escritor (o que não me surpreenderia de todo). Realmente é mais complicado do que eu aparentei no meu jeito de expressar.
Acontece que não
só eu estava envolvida na história. Todos nós estamos diretamente ligados por
uma série de coisas (ligação espiritual, sintonia, etc), o que quer dizer que
não fui a única a sofrer com o ocorrido (apesar de sempre acharmos que nosso
sofrimento é maior que o dos outros).
E, para provar que
a Criação é perfeita, muitas coisas boas tem me acontecido desde então. Passei
a experienciar o mundo de outra forma, daquela que eu já via e ainda não tinha acesso. Tudo tem a sua
hora, tudo se encaixa.
Tudo o que acontece em nossa vida tem um porquê. Fatos desencadeiam certas coisas que precisam ser enxergadas por nós. Se há tristeza, alguma coisa precisa ser mudada, estamos indo contra nós mesmos. O que quer dizer que a tristeza que perdura quando perdemos alguém, não deveria estar lá de fato. Só o corpo físico morre (ninguém morre).
E já que nada é tão simples, não entendemos isso. Persistimos no sofrimento.
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